sábado, 19 de junho de 2010

Onde fica o gol?

Em tempo de Copa do Mundo, o e-mail que recebi de meu amigo e colega Eduardo, me fez refletir muito sobre como as pessoas definem várias metas no início do ano, para poucos meses depois, acabar deixando-as de lado.

Acorde cada dia pensando em suas metas, foque naquilo que você deseja, e trabalhe arduamente até atingir e conquistar seus objetivos.

Transcrevo abaixo o texto do e-mail que recebi, quem sabe ele te faça refletir um pouco mais também.
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Onde fica o gol?

Em função da mobilização com a Copa do Mundo, andei me lembrando de uma conversa que tive com um amigo, anos atrás. Ele liderava uma equipe numa agência de publicidade e trabalhava em ritmo alucinado. No decorrer do papo, ele desabafou dizendo que era difícil conviver com colegas que não sabiam para que lado ir, o que fazer, como agir, e que por causa dessas incertezas perdiam tempo e faziam os outros perderem também. E exemplificou: "Sabe por que eu sempre gostei do Pelé? Porque o Pelé pegava a bola em qualquer lugar do gramado e ia com ela reto para o gol. Ele sabia exatamente para onde tinha que chutar".

- Isso que você nem é muito fã do esporte - comentei.

- Pois é, não jogo futebol, mas tenho alma de artilheiro: entro em campo e já saio perguntando onde é que é o gol. É pra lá? Então é pra lá que eu vou, sem desperdiçar meu tempo, sem ficar enfeitando.

Taí o que a gente precisa se perguntar todo dia quando acorda: onde é que é o gol?

Muitas pessoas vivem suas vidas como se dopadas, chutando para todos os lados, sem nenhuma estratégia, contando apenas com a sorte. Elas acreditam que, uma hora dessas, de repente, quem sabe, a bola entrará. E, até que isso aconteça, esbanjam energia à toa.

"Goal", em inglês, significa objetivo. Você deve ter um. Conquistar um cliente, ser o padeiro mais conceituado do bairro, melhorar a aparência, sair de uma depressão, ganhar mais dinheiro, se aproximar dos seus pais. Pode até ser algo mais simples: comprar as entradas para um show, visitar um amigo doente, trocar o óleo do carro, levar flores para sua mulher. Ou você faz sua parte para colocar a bola dentro da rede, ou seguirá chutando para as laterais, catimbando, sem atingir nenhum resultado.

Quase invejo quem tem tempo a perder: sinal de que é alguém irritantemente jovem, que ainda não se deu conta da ligeireza da vida. Já os veteranos não podem se dar ao luxo de acordar tarde, e, no caso, "acordar tarde" não significa dormir até o meio-dia: significa dormir no ponto, comer mosca. Não dá. Depois de uma certa idade, é preciso ser mais atento e proativo.

Parece um jogo estafante, nervoso, mas não precisa ser. O gol que você quer marcar talvez seja justamente aprender a ter um dia a dia mais calmo, mais focado em seus reais prazeres e afetos, sem estresse. É uma meta tão valiosa quanto qualquer outra. Só que não pode ser um "quem sabe", tem que ser um gol feito.

Essa é a diferença entre aqueles que realizam as coisas e os que ficam só empatando.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Cuide do seu futuro

Em vez de plano de carreira, jovens preferem os empregos que pagam mais

Retorno financeiro é o maior objetivo dos jovens da Geração Y, que baseiam as decisões nos desejos de consumo

O cenário onde as pessoas entravam na empresa ainda jovens e lá ficavam durante anos está cada vez mais difícil de se ver. Pesquisa da Bridget Research mostra que os jovens hoje buscam mais o retorno financeiro do que a construção de um plano de carreira.

"Esse público está entrando agora no trabalho e tem por objetivo o rápido crescimento financeiro. Isso faz com que o jovem troque de emprego com frequência e até de profissão. Não é difícil uma pessoa que hoje trabalha em uma agência de publicidade amanhã ir trabalhar em uma empresa de exploração de petróleo, se lá tiver um maior retorno financeiro", explica o presidente da consultoria, Renato Trindade. "É um público que estuda muito, mas não faz muito plano de carreira, como víamos antes", completa.

O consumo é o que dita as decisões dos jovens que buscam o melhor retorno financeiro em seus empregos. ?Esses jovens querem comprar, querem satisfazer seus sonhos de consumo e para isso precisam de dinheiro?, afirma Trindade.

O executivo diz ainda que se trata de uma geração educada na base da troca. Sabe aquela história do pai dizer que, se a filha arrumar sua própria cama todos os dias, durante um mês, vai lhe aumentar a mesada? Isso faz com que essas pessoas exerçam essa relação de troca também na vida profissional: quem der mais, leva.

Amanhã

Trindade conta também que, embora queira ganhar cada vez mais, por enquanto a Geração Y está agindo pouco para garantir um futuro financeiro estável.

"Eles querem saciar seus desejos de consumo imediato. Querem o celular de última geração, a TV de LCD para o quarto, o videogame mais moderno que existe. Eles até têm consciência de que o Governo não terá condições de manter o nível de vida deles na aposentadoria, mas não estão poupando para isso", explica.

A única atitude em direção a uma vida estável no futuro, conta Trindade, é que muitos estão pensando na compra da casa própria. "Essa é uma geração que sai cada vez mais tarde de casa. Eles fogem de muitas responsabilidades. Não ajudam financeiramente em casa com frequência. Mas a maioria afirma que vai sair da casa dos pais quando tiver o próprio apartamento. O que mostra que, pelo menos, eles pensam um pouco no futuro", afirma.

Fonte: InfoMoney.

quinta-feira, 4 de março de 2010

IPOs para iniciantes: veja como começar a participar de ofertas públicas de ações

Por: Camila Schoti
InfoMoney

SÃO PAULO - Os IPOs (Initial Public Offering), ou ofertas públicas iniciais de ações, já vinham atraindo a atenção de pequenos investidores há algum tempo, mas após a oferta secundária da Bovespa Holding, que trouxe ganhos superiores a 50% em seu pregão inicial, a popularidade deste tipo de operação entre aqueles que ainda não participavam do mercado acionário parece ter aumentado.

Com os ganhos oferecidos na oferta da Bovespa, a oferta secundária de ações da BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), que já era amplamente esperada pelos ganhos potenciais inerentes à operação, conquistou ainda mais visibilidade. Além daqueles que já estavam acostumados a entrar nesse tipo de operação, novos investidores parecem ávidos por participar do processo, porém, sem informações suficientes para tal.

Para participar deste tipo de operação, portanto, é preciso seguir alguns passos básicos, mas imprescindíveis, sobretudo para aqueles que nunca participaram do mercado acionário, mas já se sentem seguros o bastante para fazê-lo.

De volta ao começo

O primeiro passo para quem deseja adquirir ações individualmente, seja em IPOs ou no mercado secundário, é possuir uma conta junto a uma corretora. O tempo do processo, que envolve cadastramento no site, envio de documentos e registro em instituição de custódia, varia de acordo com a corretora, mas, em geral, pode levar de dois a cinco dias, em poucos casos, é feita também em até 24 horas. Portanto, para participar de uma oferta específica, deixar para a última hora a abertura da conta pode não ser uma boa idéia.

Uma vez disponível a conta junto à corretora, atenção à quantia direcionada às operações, já que cada oferta pública apresenta um limite mínimo necessário para participar do processo. Estes valores também não são fixos, e dependem da oferta. Em alguns casos é possível participar de ofertas com limites de R$ 1.000 a R$ 5.000, mas em ofertas para investidores qualificados, por exemplo, é preciso dispor de R$ 300.000, no mínimo.

Em todo caso, algumas corretoras disponibilizam uma conta margem de operações àqueles que não dispõem de liquidez no prazo estipulado pela oferta, isto é, a corretora pode emprestar ao correntista um determinado valor em dinheiro, que varia de acordo com a corretora, para que este possa comprar e vender ações no mercado. Este tipo de operação, porém, traz consigo riscos específicos que merecem ser estudados antes da tomada de decisão.

Atenção ao prospecto e calendário da oferta

As informações referentes à oferta que se pretende participar são extremamente importantes, por isso, quando já dispuser dos artifícios operacionais para participar, atenção ao prospecto da oferta e seu calendário.

O documento costuma ser extenso, mas disponibiliza informações importantes sobre a empresa, seus negócios, suas perspectivas e resultados passados, que permitem avaliar o seu desempenho; critérios importantes quando se pretende comprar ações de uma empresa, sobretudo quando o horizonte da aplicação é de longo prazo.

Se a expectativa para os retornos for realmente positiva e a opção for pela compra das ações na oferta, então é preciso atentar para seu calendário, que antecipa as datas de início e encerramento do período de reservas - quando é possível reservar a quantidade ou valor total de ações desejado - já que uma vez passado esse período, a aquisição das ações só será possível no dia da estréia ou depois, sem a garantia de que seu preço será o mesmo daquele determinado durante o processo da oferta.

O prospecto traz também a data de encerramento do bookbuilding, do início das operações das ações em Bolsa e da liquidação da oferta - data em que ocorre o débito da operação em conta -, assim como outros eventos de menor relevância.

Além disso, os prospectos, que podem ser encontrados, entre outros lugares, no site da CBLC (Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia) e têm sua versão preliminar disponibilizada em alguns jornais, contam também com informações sobre expectativa para o preço dos papéis, rateio, limite de valores requeridos para participar da oferta e volume destinado à oferta de varejo.

No dia da estréia

No pregão de estréia, quando as ações ofertadas começam a negociar, o investidor, caso ainda não tenha decidido seu prazo de investimento, irá se defrontar com essa decisão. Mas atenção, algumas corretoras não permitem a venda das ações adquiridas durante a oferta antes da data de liquidação, o que significa que se houver a intenção de venda dos papéis no seu pregão de estréia, esta não será permitida pela corretora. Sendo assim, atenção ao escolher a corretora caso acredite que poderá vender as ações sob esta condição.

Se optar por se desfazer dos papéis ou parte deles, o montante vendido, acrescido da variação no seu preço, será disponibilizado em sua conta na corretora, caso contrário, as ações continuaram sujeitas às forças do mercado, de oferta e demanda, e o montante aplicado ainda será representado pelo preço destes papéis.

Em todo caso, vendendo ou não na estréia, conhecer bem o mercado, suas regras e variáveis determinantes, bem como estar atento a cada nova informação, é postura essencial para minimizar os riscos inerentes a este tipo de aplicação.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Profissão: Planejador Financeiro Pessoal


A profissão que já existe há mais de 40 anos nos Estados Unidos, e apenas há menos de 10 anos no Brasil, está aos poucos se tornando conhecida. Da mesma forma que estamos acostumados a contratar os serviços de um arquiteto para aproveitar melhor os espaços, ou até mesmo um personal trainer, para que façamos corretamente as atividades físicas, o Planejador Financeiro Pessoal auxilia seus clientes a fazerem as melhores escolhas para atingir seus objetivos financeiros, de curto, médio e longo prazo.

Quem precisa de um Planejador Financeiro Pessoal?

O Planejador pode auxiliar nas mais diversas situações financeiras, desde uma pessoa que precisa se organizar para resolver problemas financeiros, alguém que necessita de orientação para criar o hábito de poupar ou até mesmo quem possua milhões em patrimônio e deseja que este lhe garanta uma renda para toda a vida.

O que faz o Planejador Financeiro Pessoal?

Pense num Planejador Financeiro como um médico, que irá diagnosticar o problema e se necessário fazer um acompanhamento até que este se resolva, além disso o Planejador terá uma visão diferente, pois não estará envolvido emocionalmente com a situação, podendo assim sugerir melhores alternativas para resolução da condição apresentada.

O profissional irá conhecer a história de seu cliente, analisando suas informações financeiras e com base nos objetivos, irá traçar planos para atingir tais metas. Planos esses que serão implantados pelo próprio cliente e se considerar necessário o planejador irá sugerir alguns ajustes.

O processo é dividido em cinco etapas, conforme abaixo:

a) Conhecendo a situação

Durante toda a sua vida, uma pessoa cria hábitos, o que pode se chamar de uma cultura financeira, que o planejador vai precisar entender e para isso ele efetuará testes, por meio de questionários ou de uma entrevista que lhe informem qual o perfil e como esta pessoa lida com o dinheiro.
Para conhecer a fundo a situação financeira do futuro cliente é necessário elaborar um orçamento e um balanço patrimonial da pessoa ou até de sua família. Empreendedores individuais terão de separar as informações pessoais das da empresa, para que se possa analisar separadamente as duas “pessoas” – física e jurídica.
Nesta etapa, também será necessário que o cliente defina alguns objetivos financeiros a curto, médio e longo prazos.

b) Análise

A análise das informações será feita pelo planejador financeiro, que para isso pode vir a solicitar ainda extratos bancários, contratos de empréstimos, orçamentos caso já tenham sido elaborados, e com base nisso, efetuará o levantamento patrimonial e iniciará a criação de planos com vistas a atingir os objetivos do cliente.

c) Planos

Os planos irão variar de acordo com a situação de cada cliente. Pode ser desde ensinar a seguir um orçamento pessoal, até auxiliar na escolha de onde melhor investir os recursos já poupados, para que estes venham a garantir um projeto futuro como aposentadoria ou aquisição de algum bem.

d) Implantação

Os planos vão ser elaborados e sugeridos pelo planejador financeiro, mas a implantação vai ser feita pelo próprio cliente. Isso para que ele se acostume a lidar com o dinheiro, e comece a desenvolver sua educação financeira. O cliente não é obrigado a seguir a orientação do profissional, isso porque um bom planejador não dirá ao cliente especificamente o que fazer quando se tratar de opções de investimento. A opção vai de encontro com aquilo que o cliente fique mais a vontade e conheça, por isso esta escolha vai ser sempre dele.

e) Acompanhamento

De comum acordo, o planejador financeiro e o cliente podem definir um período de acompanhamento. Há situações em que apenas uma consulta resolverá, mas terão casos que haverá a necessidade de um trabalho de alguns meses. Quanto a freqüência das consultas a definição se dará após a primeira reunião.

Pagamento pelo serviço

O Planejador Financeiro estipula o valor a ser cobrado, geralmente em horas ou por consulta, muito semelhante a outros profissionais como médicos, advogados, professores, etc...

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Início de ano é momento de reforçar a educação financeira; veja como!

Por: Flávia Furlan Nunes
21/01/10 - 18h17
InfoMoney

SÃO PAULO – O impulso consumista já é identificado desde a infância. Não é à toa que as crianças influenciaram gastos na ordem de US$ 90 bilhões na década de 1990 no Brasil. Diante deste dado, você levaria ou não o seu filho na hora da compra de material escolar? Se sua resposta foi “não”, saiba que alguns especialistas acreditam que isso não é o mais indicado.

De acordo com os autores do livro “Você sabe lidar com o seu dinheiro? Da infância à velhice” (Primavera Editorial), Marília Cardoso e Luciano Gissi Fonseca, esta é uma excelente oportunidade para passar conceitos de educação financeira para as crianças, desde que os pais sejam exemplo para os filhos.

“Os pais têm a missão de mostrar que o dinheiro não cai do céu nem brota em árvores, lição que resolve dois problemas de uma única vez: primeiro porque justifica as saídas diárias para o trabalho, segundo, forma cidadãos conscientes do seu consumo”, afirmou Marília.

Compra de material

E esses conceitos podem ser passados logo no início do ano, quando os pais estão preocupados com o acúmulo de contas – como o IPTU e IPVA, além das compras de final de ano – e devem explicar às crianças qual o motivo da “tensão” financeira.

“O ideal é que a criança participe das compras e que os pais aproveitem a ocasião para ensinar limites e falar sobre valores que são importantes durante toda a vida. Na prática, ao incluir a criança no processo de compra, os pais colaboram na formação de cidadãos que praticam o consumo consciente”, afirmou Fonseca.

Confira, abaixo, algumas dicas para passar conceitos financeiros para as crianças:

 - Reforce que as moedas e cédulas precisam ser bem conservadas porque, quando danificadas, o governo gasta o nosso dinheiro para repô-las;
 - Mostre que algumas moedas e cédulas valem mais que outras, mas que todas têm valor;

 - Na compra do material escolar, procure distinguir coisas caras das baratas e mostre a diferença do querer e precisar;

 - Ensine a fazer escolhas. Quando a criança quiser dois itens, faça-a escolher apenas um para que aprenda a eleger as suas prioridades;

 - Peça a colaboração dos tios e avós na educação financeira, pois eles podem colocar tudo a perder se derem presentes e dinheiro o tempo todo.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Deus quer que você seja Milionário!

Todos deveriam ler este livro.
"Deus quer que você seja Milionário" - Editora Campus
Vou transcrever abaixo apenas uma passagem deste ótimo livro que chegou em minhas mãos graças ao Pastor Nelson. Obrigado Pastor, este livro está ajudando muito na preparação do material dos cursos e palestras. E a todos que gostarem desta postagem, recomendo a leitura do livro todo.

Para pensar como um Milionário
     Há uma nítida diferença entre a atitude de uma pessoa rica e a de uma pessoa comum, no tocante a dinheiro. Eis alguns pontos básicos para entender como os ricos pensam:
     - A pessoa comum trabalha por dinheiro.
     - Os ricos fazem o dinheiro trabalhar para eles. Já falamos de nosso desespero quando ficamos sem salário. Não conseguimos sobreviver sem dinheiro. No sermão do Monte, Jesus fez um importante pronunciamento:
     "Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar a outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas. (Mt 6:24)
     Jesus disse que não se pode servir a dois senhores. Sempre pensamos que qualquer iniciativa de riqueza significasse, de certo modo, servir à riqueza ou ao dinheiro. Continuar pobre, então, seria uma forma de não servir ao dinheiro, de tão escasso.
     No entanto, apesar dessa crença, dependemos tanto do nosso salário no final do mês que programamos toda a nossa vida em torno da necessidade de trabalhar por ele, para que possamos pagar nossas contas e ter comida na mesa. Servimos a este salário, que controla nosso tempo, nossos pensamentos e nossas ações.
     Os ricos aprenderam a fazer investimentos que geram dinheiro sem ter que ficar controlando sua agenda o tempo todo. Eles fazem o dinheiro trabalhar para eles, e ficam livres para procurar outros interesses, servir a Deus por exemplo. A pessoa comum trabalha para produzir alguma coisa. Os ricos ultrapassaram a necessidade de produção e se tornaram multiplicadores, como os servos "bons e fiéis" que aprenderam a multiplicar as minas.
     Não estou dizendo que você deva sair agora, largar seu trabalho e começar a investir em ações. Sem um tempo para educar-se financeiramente, sua situação vai só piorar. O que você precisa é começar a aprender como funcionam os investimentos e fazer planos de chegar a uma posição em que possa tirar proveito desse conhecimento, de modo que você mesmo se torne um servo bom e fiel. Deus quer que seus filhos comecem a servir ao Seu reino, não ao dinheiro.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Tome consciência da necessidade de planejar seu futuro financeiro.

Uma consultora de carreira apontou-me uma situação vivida por um de seus assessorados, a qual evidencia claramente o que a boa parte da população brasileira, principalmente os assalariados, também vive: a demissão de um emprego com boa remuneração e muitos benefícios, e a necessidade iminente de mudar o padrão de vida:
- Um superintendente de uma multinacional européia, que recebia entre salários e outros benefícios, a bagatela de R$ 30 mil mensais. Tudo andava bem, trocava de carro todo ano, os filhos, que viviam com a mãe viajavam para a Europa ou para a Disney uma vez a cada ano nas férias, a ex ganhava uma boa parte da sua renda para cuidar dos filhos, a nova mulher (com a metade da idade da ex, legítima esposa troféu) era linda, e desfilar com ela nos eventos era como se fosse a realização de seus sonhos. Em uma bela sexta-feira, quando chegou na empresa, alegre por estar chegando mais um final de semana quando passaria com a nova mulher na Serra curtindo um passeio romântico, teve uma terrível notícia, vinda diretamente da matriz européia, que devido à redução de custos a empresa estava eliminando alguns cargos, e com isso demitindo algumas pessoas, e ele estava incluído na lista. E agora, o que fazer? Não possuía nenhuma reserva a não ser os direitos que iria receber pela demissão sem justa causa. Estava desesperado pela situação, como iria manter o padrão de vida dos “meninos”, a ex iria cobrar na justiça a pensão, provavelmente a sua nova esposa-troféu o largaria, pois ele mesmo achava que ela estava com ele por causa de todo o glamour que ostentava com seu alto salário. Como último benefício à empresa lhe proporcionou uma assessoria para auxiliar na busca de uma recolocação, mas como estávamos no auge de uma grande crise mundial, era bem provável que teria de aceitar uma remuneração muito abaixo de sua anterior, mudar-se de cidade e ou estado, ficando longe dos filhos. Enfim, chegou na sua primeira consulta com a assessora de carreira, branco de pavor, e sua primeira declaração foi de que precisava urgentemente buscar uma nova colocação para conseguir manter um mínimo padrão, pois em todo o tempo de altos salários, nunca se preocupou em fazer uma reserva, mesmo que fosse um plano para a aposentadoria como um PGBL ou VGBL. O que possuía era o valor recebido do fundo de garantia, e mais o salário do último mês. Pelas contas, sobreviveria no mesmo padrão anterior, durante uns três meses no máximo. E agora?

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

2010 é de quem planejar!!!

Para quem durante a época de final de ano se propôs a melhorar sua condição financeira durante o ano de 2010, seja liquidando suas dívidas, seja começando a poupar, ou então realizar o sonho da casa própria, estarei durante o ano de 2010, auxiliando a todos com artigos e dicas relacionados à economia e finanças pessoais.

Quando falamos em finanças pessoais, estamos diretamente tratando sobre planejamento financeiro pessoal ou familiar.

Desta forma, é necessário que façamos em um caderno, uma planilha eletrônica ou a forma que mais agradar a cada um de nós, um controle de tudo aquilo que gastamos e que recebemos, com objetivo de sabermos onde está indo nosso dinheiro, e principalmente, planejarmos os próximos meses. Fazendo isso, poderemos aproveitar melhor nosso salário, e ao planejar as compras, poderemos aproveitar as promoções que ocorrem durante todo o ano.

Comece a criação do seu controle financeiro, anotando as principais despesas mensais como aluguel ou financiamento da moradia, condomínio, energia elétrica, telefone, supermercado, assinaturas de jornais e revistas, internet, cursos, faxineira, financiamento de veículo, despesas com veículo, seguros, planos de saúde, almoços e jantares em restaurantes. Anote tudo aquilo que é gasto durante o mês. Caso você nunca havia feito isso, vai se surpreender ao visualizar para onde está indo seu salário.

O primeiro planejamento pode ser feito com base no mês que passou. Por exemplo, se você está começando agora, busque extratos do mês de dezembro, fatura do cartão de crédito, e tente relembrar tudo que pagou em dinheiro. Anote tudo para o mês de dezembro e repasse para o mês de janeiro os mesmos valores, efetuando algum ajuste se necessário. Faça isso durante dois ou três meses, e aí crie seu orçamento anual. Faça o mesmo para todos os meses do ano.

Não esqueça de incluir em seu controle, despesas como IPTU, IPVA, férias, viagens, material escolar, matrículas escolares, Páscoa, dia das mães, dia dos namorados, dia dos pais, despesas extras com Natal e Ano Novo. É interessante definirmos valores antes das datas chegarem, pois desta forma poderemos comprar inclusive mais barato vários itens. Ninguém deixa de dar um presentinho em todas as datas citadas acima não é mesmo, então porque não planejar e pagar mais barato?

Esta época de início de ano é bem conhecida pelas grandes e mega liquidações efetuadas pelas grandes varejistas. Estas podem ser muito bem aproveitadas por quem se planejou durante meses anteriores, e que vai comprar aquilo que realmente precisa. O que não pode ocorrer, e que normalmente acaba ocorrendo, é a compra de itens pelo simples fato que estão muito baratos, e acabarão não sendo usados. O dinheiro gasto poderia estar rendendo juros, para depois de algum tempo, poder auxiliar na aquisição de um bem mais necessário. Para quem usa corretamente o controle/planejamento financeiro, isso dificilmente ocorre.

Comece a planejar hoje, não deixe para outra hora. O ano de 2010 está iniciando, você pode começar com o pé direito planejando seus gastos, e termina-lo mais rico do que começou.