A profissão que já existe há mais de 40 anos nos Estados Unidos, e apenas há menos de 10 anos no Brasil, está aos poucos se tornando conhecida. Da mesma forma que estamos acostumados a contratar os serviços de um arquiteto para aproveitar melhor os espaços, ou até mesmo um personal trainer, para que façamos corretamente as atividades físicas, o Planejador Financeiro Pessoal auxilia seus clientes a fazerem as melhores escolhas para atingir seus objetivos financeiros, de curto, médio e longo prazo.
Quem precisa de um Planejador Financeiro Pessoal?
O Planejador pode auxiliar nas mais diversas situações financeiras, desde uma pessoa que precisa se organizar para resolver problemas financeiros, alguém que necessita de orientação para criar o hábito de poupar ou até mesmo quem possua milhões em patrimônio e deseja que este lhe garanta uma renda para toda a vida.
O que faz o Planejador Financeiro Pessoal?
Pense num Planejador Financeiro como um médico, que irá diagnosticar o problema e se necessário fazer um acompanhamento até que este se resolva, além disso o Planejador terá uma visão diferente, pois não estará envolvido emocionalmente com a situação, podendo assim sugerir melhores alternativas para resolução da condição apresentada.
O profissional irá conhecer a história de seu cliente, analisando suas informações financeiras e com base nos objetivos, irá traçar planos para atingir tais metas. Planos esses que serão implantados pelo próprio cliente e se considerar necessário o planejador irá sugerir alguns ajustes.
O processo é dividido em cinco etapas, conforme abaixo:
a) Conhecendo a situação
Durante toda a sua vida, uma pessoa cria hábitos, o que pode se chamar de uma cultura financeira, que o planejador vai precisar entender e para isso ele efetuará testes, por meio de questionários ou de uma entrevista que lhe informem qual o perfil e como esta pessoa lida com o dinheiro.
Para conhecer a fundo a situação financeira do futuro cliente é necessário elaborar um orçamento e um balanço patrimonial da pessoa ou até de sua família. Empreendedores individuais terão de separar as informações pessoais das da empresa, para que se possa analisar separadamente as duas “pessoas” – física e jurídica.
Nesta etapa, também será necessário que o cliente defina alguns objetivos financeiros a curto, médio e longo prazos.
b) Análise
A análise das informações será feita pelo planejador financeiro, que para isso pode vir a solicitar ainda extratos bancários, contratos de empréstimos, orçamentos caso já tenham sido elaborados, e com base nisso, efetuará o levantamento patrimonial e iniciará a criação de planos com vistas a atingir os objetivos do cliente.
c) Planos
Os planos irão variar de acordo com a situação de cada cliente. Pode ser desde ensinar a seguir um orçamento pessoal, até auxiliar na escolha de onde melhor investir os recursos já poupados, para que estes venham a garantir um projeto futuro como aposentadoria ou aquisição de algum bem.
d) Implantação
Os planos vão ser elaborados e sugeridos pelo planejador financeiro, mas a implantação vai ser feita pelo próprio cliente. Isso para que ele se acostume a lidar com o dinheiro, e comece a desenvolver sua educação financeira. O cliente não é obrigado a seguir a orientação do profissional, isso porque um bom planejador não dirá ao cliente especificamente o que fazer quando se tratar de opções de investimento. A opção vai de encontro com aquilo que o cliente fique mais a vontade e conheça, por isso esta escolha vai ser sempre dele.
e) Acompanhamento
De comum acordo, o planejador financeiro e o cliente podem definir um período de acompanhamento. Há situações em que apenas uma consulta resolverá, mas terão casos que haverá a necessidade de um trabalho de alguns meses. Quanto a freqüência das consultas a definição se dará após a primeira reunião.
Pagamento pelo serviço
O Planejador Financeiro estipula o valor a ser cobrado, geralmente em horas ou por consulta, muito semelhante a outros profissionais como médicos, advogados, professores, etc...